segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

SALVE O FUTURO!!!!




Reflexão de Final de Ano!

Nesta época ficamos naturalmente ficam mais reflexivos fazendo um balanço do ano que passou, e alguns até saudosistas, com o famoso jargão “no meu tempo que era bom....”, hoje até li isto no jornal, e então parei para pensar, pois até agora não tinha tido tempo!!!

No meu tempo....(tenho 44 anos), as coisas podiam até ser boas...mas quero saudar o futuro, as conquistas...pois o progresso pode até trazer a falta de tempo, e outros transtornos que não tínhamos “antigamente”.

Mas hoje o que se busca é um nivelamento das pessoas “sabemos que isso é quase utopia”, mas também o interesse vai de cada um, e a facilidade de informação está aí para quem quiser.

Hoje temos mais conforto, liberdade de expressão, liberdade de nos vestirmos como quisermos, de casar e separar se não está bom, de buscar ser feliz, estudando, pintando, bordando, cantando. Tudo está ao nosso alcance, existem inúmeras atividades gratuitas, para quem não tem condições.

A vida esta aí, pronta para ser vivida, o que ficou é passado, se este passado tem coisas boas, coloque-as no baú das coisas boas, e revisite toda vez, felicidade revivida é felicidade dobrada.

....Agora as coisas chatas, as pessoas chatas, DELETE DA SUA VIDA!!!

Seja feliz apesar de tudo....Viva principalmente o presente, que como o próprio nome diz é um PRESENTE... o que passou, já foi, o que não foi ainda....sabe-se lá o que será....

Antigamente podíamos ter mais tempo.....mas também tínhamos.

Repressão,

Falta de informação;

Preconceito contra tudo;

Falta de liberdade;

Água de Poço,

Falta de energia elétrica

Não tinha computador!!!!!!!SOCORRO

Eu não quero nada disso de volta!

Salve a modernidade,

Salve o Futuro

Salve 2010!!!!!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

TV Século 21 -Programa Mulher.com








Quarta dia 19/Agosto/2009, estive pela segunda vez no Programa Mulher.com, e quero agradecer ao imenso carinho que tenho recebido das pessoas, que através dos seus e-mails e telefonemas tem me ajudado muito, principalmente a ter certeza que o melhor caminho para atingir o coração das pessoas é pela simplicidade.

Ao escolher uma técnica para ensinar, busco sempre um paralelo simples e rotineiro das pessoas, para que possa ficar claro o que estou querendo dizer, e isso tem dado muito certo, tanto nas Oficinas para Geração de Renda, como nas Aulas particulares que ministro em minha oficina e agora no Programa, que por sinal tem um grande alcance por ser Antena Parabólica.

A todos o meu muito obrigado mas uma vez.

E repetindo uma frase que gosto muito do Pablo Picasso, já postada neste blog, "A arte é a eliminação do desnecessário", então porque complicar, não é mesmo?

Um abraço à todos.

Cristina Cunha - Velas Artesanais

http://www.velascristinacunha.com.br/


PS: A técnica acima é Vela Batida e Vela Marmorizada.

sábado, 16 de maio de 2009

Artesanato, meio de sobrevivência?

Eu me arrepio quando vejo na mídia, as pessoas falarem que com o artesanato, consegem tirar uns trocados para ajudar na subsitência da família, não por elas é claro, mas pela falta de valorização de um trabalho tão honesto, e feito um a um.
As pessoas viajam o mundo inteiro, e vemos nas suas casas, peças de todos os lugares, exibindo tudo o que trouxe de fora, mas não valoriza o nacional, o genuíno da nossa Terra.

Falta de orientação dos artesãos? Sem dúvida, há que valorizar o que se produz, não é porque se aprendeu com a vó, com a tia, com o pai, seja lá com quem for, não rife o seu trabalho a preço de banana, porque gostar de artesanato todo mundo gosta, mas tem que aprender a pagar por ele o preço justo.

Nós os artesãos somos os primeiros que devemos valorizar o nosso trabalho, porque ele não é um meio de sobrevivência, mas sim a fonte de recursos infinitos que só quem trabalha com a arte tem.

Transformar a cerâmica em utensílios;

A madeira em escultura;

O capim dourado (lindíssimo) em acessórios;

Sementes em Ecojóias;

Aparas de papel em papel reciclado;

Parafina em Velas.


Tudo isso é habilidade, sensibilidade, muito trabalho, estudo e técnica, transformado em arte, consequentemente, transformando o mundo.
Há que se valorizar.

Postado por Cristina Cunha
Artesã, e Arte-Educadora
Contato: E-mail: hcriscunha@terra.com.br






sexta-feira, 24 de abril de 2009



Poema Zen:

"Um dia podemos descobrir que toda viagem é, de algum modo uma peregrinação em busca de algum lugar que é o coração do viajante. Seu destino é sua realidade interior. Mas faz parte do ritual a busca de lugares distantes, onde seu coração sempre vai desejoso de um encontro que nem sempre acontece."
Postado por Cristina Cunha
História do Artesanato

Os primeiros objetos feitos pelo homem eram artesanais. Isso pode ser identificado no período neolítico (6.000 a.c) quando o homem aprendeu a polir a pedra, a fabricar a cerâmica como utensílio para armazenar e cozer alimentos e descobriu a técnica de tecelagem das fibras animais e vegetais. O mesmo pode ser percebido no Brasil no mesmo período. Pesquisas permitiram identificar uma indústria lítica e fabricação de cerâmica por etnias de tradição Agreste que viveram no sudeste do Piauí em 6000 a.c.A partir do século XI, o artesanato ficou concentrado então em espaços conhecidos como oficinas, onde um pequeno grupo de aprendizes viviam com o mestre-artesão, detentor de todo o conhecimento técnico. Este ensinava os empregados em troca de mão-de-obra barata e fiel, o empregado recebia ainda vestimentas, comida e o conhecimento.

"O artesanato tem muito de arte no conceito tradicional, não só pela continuidade do elemento que representou o molde inicial, mas também porque sem a mecanização standard e por se constituir uma seriação manual, cada novo objeto é recriado dependendo das condições do material a trabalhar e dos instrumentos de trabalho. Cada nova forma surge como recriação, recebendo o toque pessoal do artesão".

Diversos tipos de artesãos:


Artesão-artista: é aquele que por sua criatividade, originalidade, graciosidade e perícia produz peças que provocam profundo sentimento de admiração naqueles que as observam.

Artesão-artesão: é aquele que trabalha em série, muitas vezes com ajuda de ferramentas e mecanismos rudimentares, produzindo dezenas de peças, centrado mais no aspecto utilitário das peças que produz que em despertar no observador o sentimento de beleza.


Artesão semi-industrial: é aquele que trabalhando a partir de moldes ou e de outros processos semi-industriais reproduz dezenas de peças iguais.
Postado por Cristina Cunha


A Arte de Criar


A beleza do produto final para nós simples mortais, não vem somente dá inspiração, mas sim da inspiração aliada à técnica, a qualidade dos materiais utilizados, e o amor pelo que se faz.


O poder da criação está sim, na capacidade de termos um olhar limpo para aquilo que criamos, e dar-lhes o adorno adequado, nem mais nem menos, o toque na medida certa.


Parafraseando Pablo Picasso: ”A arte é a eliminação do desnecessário”, e é baseado nisto que procuro dar as minhas peças o tom da simplicidade, porque é este o meu conceito do que é belo.
Postado porCristina Cunha