
As pessoas viajam o mundo inteiro, e vemos nas suas casas, peças de todos os lugares, exibindo tudo o que trouxe de fora, mas não valoriza o nacional, o genuíno da nossa Terra.
Falta de orientação dos artesãos? Sem dúvida, há que valorizar o que se produz, não é porque se aprendeu com a vó, com a tia, com o pai, seja lá com quem for, não rife o seu trabalho a preço de banana, porque gostar de artesanato todo mundo gosta, mas tem que aprender a pagar por ele o preço justo.
Nós os artesãos somos os primeiros que devemos valorizar o nosso trabalho, porque ele não é um meio de sobrevivência, mas sim a fonte de recursos infinitos que só quem trabalha com a arte tem.
Transformar a cerâmica em utensílios;
A madeira em escultura;
O capim dourado (lindíssimo) em acessórios;
Sementes em Ecojóias;
Aparas de papel em papel reciclado;
Parafina em Velas.
Tudo isso é habilidade, sensibilidade, muito trabalho, estudo e técnica, transformado em arte, consequentemente, transformando o mundo.
Há que se valorizar.
Postado por Cristina Cunha
Artesã, e Arte-Educadora
Contato: E-mail: hcriscunha@terra.com.br